quarta-feira, 26 de junho de 2019

Crítica: Turma da Mônica - Laços

Um misto entre nostalgia e fofura




A turminha mais querida dos quadrinhos, criada pelo cartunista Maurício de Sousa, chega às telonas em carne e osso! O live-action, dirigido por Daniel Rezende, baseia-se na obra dos irmãos Vitor e Lu Caffaggi, com o mesmo nome, lançada no ano de 2013. Turma da Mônica - Laços encanta não só os fãs nostálgicos do gibi, mas também a criançada de hoje. É um filme que traça uma linha tênue entre gerações.
Cebolinha (Kevin Vechiatto) elabora mais um de seus planos, com o apoio do amigo Cascão (Gabriel Moreira), para roubar o coelhinho Sansão de Mônica (Giulia Benite). O plano não dá certo, pra variar, e as coisas pioram com o sumiço de Floquinho, cachorrinho do Cebolinha. A turminha, composta por MônicaMagali (Laura Rauseo)Cebolinha e Cascão, decide encontrar o cãozinho custe a que custar, e embarca numa perigosa aventura pela floresta.


Com uma linda fotografia, que alia um belo cenário a cores vibrantes, Turma da Mônica: Laços entrega ao público aquilo que se espera. Isso sem falar do figurino e do penteado – com destaque à Dona Luísa (Mônica Iozzi) –, que ficaram exatamente iguais. A trilha sonora Laços composta e cantada por Tiago Iorc dá aquele toque especial e emociona ao enfatizar a importância da união: “Cada suspiro é gratidão de ver entrelaçar as mãos que juntas podem muito mais...”, diz um trecho.

Sair dos quadrinhos e ir para as telas dos cinemas não deve ser uma tarefa tão fácil. Afinal, quem nunca imaginou como seriam os personagens dos gibis se eles fossem reais? A escolha do elenco mirim foi um grande acerto, um dos mais importantes, diga-se de passagem. Às crianças foi dada a responsabilidade de dar vida aos personagens que acompanharam diversas gerações e elas desempenharam a tarefa com total perfeição. Além de Mônica Iozzi e Paulo Vilhena (Seu Cebola), que compõem o elenco, o grande Rodrigo Santoro (Louco) teve uma excelente participação especial.

Turma da Mônica: Laços consegue cumprir bem o seu objetivo sem frustrar os fãs dos quadrinhos. Dentre as reflexões importantes que o live-action traz, está a crítica ao consumo de produtos que contêm na composição o sacrifício dos animais. É um filme lindo, colorido, fiel e que agrada as diversas gerações. Quando o individualismo é deixado de lado, os laços de amizade se fortalecem e todos ganham.

Direção: Daniel Rezende















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