Divertido, porém vazio
Nova fase da franquia presenteia os fãs com novos atores e bom humor, mas roteiro deixa a desejar
Nos blockbusters de Hollywood nada é descartável, tudo se aproveita. A bola da vez foi uma das ficções científicas mais famosas, se não a mais famosa, dos tempos atuais. De cara nova, MIB: Homens de Preto - Internacional é divertida, mas não chega à altura da primeira fase da franquia iniciada na década de 90. Apesar de divertido e de dispor de um ótimo elenco, o roteiro morno e sem novidades de Matt Holloway e Art Marcum (Transformers: O Último Cavaleiro) prejudica a trama, tornando-a confusa em alguns momentos.
Como o próprio nome destaca, as locações compreendem diferentes lugares, como Marrocos, Itália, França e Inglaterra. Contudo, infelizmente, o diretor F. Gary Gray não foi capaz de aproveitá-las, mantendo a toda a história concentrada na agência e pouco explorando como a cultura de cada lugar se aplica no dia a dia da organização. Além disso, pouco destaque é dado aos alienígenas e suas histórias e até mesmo às histórias dos personagens.
Nos primeiros minutos de filme, a pequena Molly (Tessa Thompson) presencia dois agentes do MIB apagando a memória de seus pais por conta da aparição de um ser extraterrestre. Como estava escondida, a menina não foi atingida pela ação. Com muito interesse pelos mistérios do universo, ela cresceu com o sonho de ingressar no MIB. Após muita pesquisa, Molly consegue descobrir a sede da agência e lá se candidata a uma vaga, sendo aceita pela agente O (Emma Thompson). Ainda em experiência, e agora renomeada como agente M, é enviada a Londres para investigar algo estranho que tem ocorrido na agência local. É quando conhece o agente H (Chris Hemsworth), de grande renome pelos seus feitos no passado, mas dono de certa arrogância e desleixo na execução do trabalho.
Apesar da tentativa de colocar a mulher como elemento principal, com a volta da agente O, aquele clássico caso do homem infantil e desleixado para mostrar a ascensão da mulher anula toda a boa intenção de incluir o empoderamento feminino na trama. Além disso, é difícil decifrar se o fato da recém recrutada agente M saber tanto sobre a corporação quanto o veterano agente H, é apenas mais uma das falhas de roteiro ou uma forma de evidenciar sua inteligência.
É indiscutível que a dupla protagonista dá muito certo trabalhando em conjunto. Prova disso é estarem lado a lado neste filme (os dois também contracenaram juntos em Thor: Ragnarok). O carisma de Chris é reconhecido em qualquer trabalho que faça, assim como a competência de Tessa. No entanto, os papéis fracos deixam um gostinho de quero mais e a sensação de que mais coisas poderiam ser exploradas.
Divertido em diversos momentos, mas sem fatores que prendam o espectador, MIB: Homens de Preto - Internacional não atinge o que era esperado para uma franquia tão grande. Que fique claro: a ausência de Will Smith e Tommy Lee Jones não é o que torna o filme fraco. Muito pelo contrário, a nova fase tem tudo para dar certo com Chris Hemsworth e Tessa Thompson. O que falta é um roteiro à altura.
Direção: F. Gary Gray
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