Uma Andorinha só não faz verão
Animação aborda o desafio de se viver
com as diferenças e reforça a importância da união
Voando
Alto evidencia,
desde o início, a grande rivalidade existente entre Gaivotas e Andorinhas. As
duas espécies vivem à beira da praia, mas cada uma em um lado diferente da
rocha. O pequeno Manou, um filhote
de andorinha, é adotado por um casal de gaivotas e cresce acreditando ser um
deles. Apesar de ser muito amado pela família adotiva, ele tinha dificuldades
para ser aceito do jeito que realmente é. O passarinho vivia um dilema diário:
voar, nadar, pescar e comer como uma gaivota sem obter muito sucesso.
A
situação desanda quando Manou não consegue
lutar contra os ratos, perde os ovos do ninho e é expulso da comunidade. Ele
conhece Parcival, uma ave esquisita
que se deduz que seja um Peru (o filme não deixa claro), e o trio de andorinhas
formado por Yusuf, Poncho e a sábia Kalifa, que lidera o grupo. A partir desta união, participam de
muitas aventuras e Manou consegue
dar a volta por cima e mostrar o seu grande valor como um verdadeiro herói.
Uma
importante reflexão é posta em pauta: o desafio de conviver com as diferenças. A
animação traz espécies diferentes, cada uma com suas particularidades e mostra
o quanto é difícil aceitar o outro como ele realmente é. Mas, acima de tudo,
nos mostra também que quando há respeito e amor ao próximo, tudo fica mais
fácil. Pode soar meio clichê, mas Voando Alto tem a dizer que a união
faz a força e que aquela história de que uma andorinha só não faz verão é bem
verdadeira.
Apesar
de previsível e de algumas falhas com cortes abruptos, a animação não é um
fracasso. É agradável e consegue cumprir bem o objetivo de entreter os pequenos.
Direção: Christian Haas e Andrea Block
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