quinta-feira, 11 de abril de 2019

Crítica: Superação - O Milagre da Fé



Uma fé inabalável

Drama religioso testemunha um fato real e acende a esperança

O enredo de Superação: O Milagre da Fé transita por uma realidade utópica que não teria peso algum se não soubéssemos que o longa-metragem, dirigido por Roxann Dawson, foi baseado em um acontecimento real. Quem conseguiria sobreviver após ficar 20 minutos imerso num lago congelado com o cérebro carente de oxigenação? Mesmo que a construção da trama vá de encontro às mentes mais céticas, contra os fatos não se tem muito o que argumentar.
Jhon (Marcel Ruiz), 14 anos, é filho adotivo do casal Joyce Smith (Chrissy Metz) e Brian Smith (Josh Lucas). Acolhido por uma família cristã protestante desde quando era um bebê, Jhon cai num lago de gelo e “morre”. No entanto, Joyce não desiste e, mesmo desenganada pelos médicos, apela para o sobrenatural a fim de que o filho se recupere.
 Com uma bela fotografia e com uma trilha envolvente, não podemos esquecer de destacar a excelente atuação de Topher Grace, que deu vida ao Pastor Jason. Conhecido pelo personagem Eric Forman, em That ‘70s Show, e também pelo papel de destaque em Homem-Aranha 3, Grace consegue trazer um ar refrescante para a trama sempre que aparece. Carismático e descontraído, Jason representa a ruptura com aquele protestantismo tradicional que muito preza a aparência.
Superação: O Milagre da Fé não é uma obra inovadora que revelará grandes surpresas, uma vez que já se sabe como será o emocionante fim. O drama religioso tem o encargo de testemunhar a realização de um verdadeiro milagre através da fé, que é capaz de acender a esperança nos corações. Entre razão e espiritualidade, a única certeza que se tem é que a segunda é algo individual, que não se explica e dispensa qualquer lógica.



Direção: Roxann Dawson

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